quinta-feira, 16 de julho de 2009

Últimos textos

Olá pessoal!!

Estou aqui novamente para contentar um pouco dos textos expostos em sala de aula. Como os dois últimos textos são bem similares resolvi colocar os pontos que me chamaram atenção numa única postagem. Assim não corro o risco de ser redundante, já que costumo ser bem sintética em minhas análises e reflexões.
Os textos que li foram "Evolução da escrita" e "Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" da Emília Ferreiro, o qual foi dividido em partes para que a turma explicasse. Aliás, essa dinâmica, no meu ponto de vista deu super certo, pois todo mundo participou de alguma forma.
Ambos falam basicamente das fases da criança no processo de leitura e escrita. Aprender a ler e escrever é um processo extremamente complexo. Nós não percebemos isso por já termos passado desta fase. Os textos são pautados em pesquisas feitas com crianças mexicanas e brasileiras em suas diferentes fases de aprendizado e de alfabetização. Assim as autoras nos mostra que dificuldades e que lógicas são utilizadas desde a fase pré-silábica, passando pela silábica e finalmente alcançando o total conhecimento das escrita. Elas mostram as hipóteses que a criança utiliza para escrever em palavra no singular ou no plural, quantidade de letras para uma palavra, ligação que fazem da imagem com o nome do objeto entre outras coisas.
Não posso deixar de lembrar aqui a importância que o contexto que a criança traz é extremamente importante. A apropriação cultural que a criança traz consigo pode e deve ser uma ótima ferramenta para o aprendizado da mesma. É incorreto acreditar que crianças com menos recursos financeiros aprendem menos que crianças com mais recursos. Na verdade aprende menos quem recebe menos estímulo e se o professor de um lugar mais humilde incentivar as crianças, elas irão aprender ainda mais. O professor pode utilizar o local para partir para o global, assim a criança irá internalizar melh0r o conhecimento.
A pesquisa vem mostrando muitos outros pontos como a fase em que a criança apenas rabisca e desenha e depois quando ela passa a perceber que ela escreveu palavras, ainda que não sejam escritas legítimas, mas elas conseguem acompanhar como se realmente tivesse algo escrito, como o nome da mãe, um objeto ou seu próprio nome, partindo de hipóteses como; quantidade de letras, quantidades de palavras (quando no plural), variedade de letras (geralmente letras de seu nome, pois ela já conhece), entre outros.

Um comentário:

  1. Fernanda, o fato de ser objetiva não significa simplesmente escrever pouco. Sua reflexão necessita de aprofundamento. Trata, de forma muito superficial, conceitos preliminares dos estudos de Emilia Ferreiro. O texto "Evolução da Escrita"não é de Ana Teberosky. Fazer uma reflexão, desde o início de nossa disciplina, significa estabelecer uma análise detalhada da teoria, buscando referências de compreensão na prática. Não fez referências à prática. Como já disse várias vezes, não é necessário que você esteja atuando em sala de aula para fazer relações entre teoria e prática. Este esforço é imprescindível, tendo em vista que é um dos nossos propósitos mais importantes. As relaçoes podem ser estabelecidas fazendo um esforço intelectual de ler reportagens,de trocar ideias com professores que já atuam com crianças, de ver os vídeos educativos e assim, por diante...

    ResponderExcluir